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O que são e como reconhecer os alimentos ultraprocessados - Notícias

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Muito além dos hambúrgueres de caixinha, dos pacotes salgadinhos ou dos sucos em pó, os alimentos ultraprocessados lotam as gôndolas dos supermercados e chamam atenção da população pela propaganda massiva e, principalmente, por serem mais baratos que os produtos in natura ou minimamente processados.

É importante destacar que até produtos considerados saudáveis, como pães integrais, iogurtes e sucos, podem ser classificados como ultraprocessados.

A recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira, documento do Ministério da Saúde, é que esse tipo de alimento não seja consumido, já que é altamente prejudicial à saúde.

“Ricos em gorduras ou açúcares e, muitas vezes, simultaneamente ricos em gorduras e açúcares. É comum que apresentem alto teor de sódio, por conta da adição de grandes quantidades de sal, necessárias para estender a duração dos produtos e intensificar o sabor, ou mesmo para encobrir sabores indesejáveis oriundos de aditivos ou de substâncias geradas pelas técnicas envolvidas no ultraprocessamento”, descreve o manual.

A pesquisadora do Nupens/USP (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo) Ana Paula Bortoletto ensina como reconhecer os produtos.

“É importante ler a lista de ingredientes para identificar, por exemplo, se tem farinha, óleo, açúcar. Aqueles ingredientes que fazem parte da culinária que usamos em nossas casas. Mas, também de outros nomes de substâncias, extratos, aditivos que descaracterizam o alimento que usamos na nossa casa, que é o que chamamos de alimentos ultraprocessados.”

A indústria usa inúmeros aditivos que podem estar descriminados na lista de ingredientes como xarope de glicose, extrato de proteína, emulsificante, corante, adoçante, gordura hidrogenada, aromatizantes amido modificado.

A função desses aditivos é mascarar o sabor da industrialização. “Os aditivos alimentares que mudam a característica dos alimentos, costumamos chamar de aditivos alimentares cosméticos que é como se fosse uma maquiagem mesmo”, alerta Ana Paula.

Por que essas substâncias fazem mal?

O Guia Alimentar explica que os processo usado para prolongar a validade do produto é o mais prejudicial.

“Para que tenham longa duração e não se tornem rançosos precocemente, os alimentos ultraprocessados são frequentemente fabricados com gorduras que resistem à oxidação, mas que tendem a obstruir as artérias que conduzem o sangue dentro do nosso corpo.”

Além disso, eles são pobres em fibras – essenciais para a prevenção de doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer – e em vitaminas, minerais e outras substâncias com atividade biológica que estão naturalmente presentes em alimentos in natura ou minimamente processados.


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Fonte: G1


07/11/2022 – Web Rádio TOP

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