“Buscamos olhar o mundo sob outro eixo, como na capoeira, onde o cruzamento entre linguagens e estilos musicais se dá com uma liberdade de criança, através da intuição e da sonoridade do piano, baixo e bateria. Rabo de arraia apresenta um Brasil, terra de múltiplas raízes, expressado na tradição, na diversidade dos ritmos populares e, como inovação, com referências do jazz, do soul, da música clássica e até do oriente, para olharmos novamente para dentro”, teoriza o pianista ao conceituar o álbum do Antonio Guerra Trio.
Na prática, o ouvinte vai escutar dez temas instrumentais de autoria de Guerra – Cadente, Indonésia, Brigas de amor, Baile de Yuresko, Lágrimas de ouro, Rabo de arraia, Olinda, Sorte grande, Arara azul e Angela Pralini (já lançado em single) – tocados com a liberdade do improviso jazzístico.