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GPWeek também teve Hot Chip, The Band Camino e Fresno no Allianz Parque neste sábado (12). The Killers toca no Allianz Parque, em São Paulo, em novembro de 2022
Chris Phelps/Divulgação
Cada vez que o Killers vem ao Brasil, a banda volta com um integrante a menos da formação original. Na vinda anterior, no Lollapalooza 2018, vieram desfalcados do guitarrista Dave Keuning. Desta vez, não tinham também o baixista Mark Stoermer.
ENTREVISTA: Vocalista do Killers fala ao g1 sobre fase pai de família
A plateia que esgotou os ingressos do festival GPWeek, neste sábado (12), no Allianz Parque, em São Paulo, não se importou com a ausência dos dois membros originais do grupo.
O show comandado pelo vocalista Brandon Flowers segue competente e ele tem a companhia de mais oito pessoas no palco, incluindo o baterista Ronnie Vannucci Jr. Tecladista, dois guitarristas, baixista e um trio de cantoras responsáveis por backing vocals fazem com que a banda se renda menos a sons pré-gravados do que outros artistas.
“Vocês esqueceram da gente? Vamos descobrir agora…”, diz Flowers, em português, antes de “Jenny was a friend of mine”. Ela é uma das cinco músicas retiradas do álbum de estreia da banda, “Hot Fuss” (2004).
O setlist tem “When You Were Young” logo no começo, “Human” (com a pergunta “Somos humanos?” no telão) e “Mr. Brightside”, ainda o maior hit do Killers, no fim.
O show para 50 mil pessoas tem concessões, se comparado aos outros desta turnê. A banda se esquece do álbum mais recente, “Pressure Machine” (2021), que geralmente contribui com pelo menos uma música.
Em São Paulo, preferiram voltar com a parte do show em que convidam uma pessoa da plateia para tocar bateria em “For Reasons Unknown”. O escolhido é Rafael, que mostra destreza o suficiente para talvez substituir Ronnie caso ele também resolva dar uma pausa no Killers.
The Killers toca no Allianz Parque, em São Paulo, em novembro de 2022
Chris Phelps/Divulgação
Vocalista do The Killers fala sobre nova fase do grupo e de shows no Brasil
Twenty One Pilots
Antes do Killers, a dupla americana Twenty One Pilots mostrou que está em evolução. Após shows concorridos no Lollapalooza 2016 e 2019, Tyler Joseph (vocal-rapper-baixista-tecladista) e Josh Dun (baterista) provaram que sabem conduzir uma multidão.
A música mistura rap, rock, disco music e eletrônica, com versos cantados principalmente pela parcela mais nova do público. Eles começam usando máscaras e se despem, uma dentre tantas estripulias do show.
A partir de “The outside”, com arranjo mais dançante e groove que destoa do resto do repertório, a banda que os acompanha começa a se destacar mais. Baixista, tecladista, trompetista e guitarrista ficam no fundo do palco.
“Este é nosso último show em muito tempo”, avisa Tyler. A dupla é uma espécie de Linkin Park da nova geração formado por dois caras que poderiam ser youtubers, mas escolheram a música.
A noite tem ainda show de luzinhas de celulares regido pelo vocalista: cada parte do estadio levantava o aparelho de acordo com a música. Logo depois, a banda fez um longo set acústico.
No final, como esperado, Tyler sobe na estrutura dos holofotes e canta “Car Radio” lá de cima. Sobra pose e estripulia, mas é bom saber que eles estão se preocupando cada vez mais com a parte musical.
O GPWeek também teve shows de Hot Chip, The Band Camino e Fresno. O Killers toca em Brasília nesta segunda-feira (14).
The Killers toca no Allianz Parque, em São Paulo, em novembro de 2022
Chris Phelps/Divulgação
The Killers toca no Allianz Parque, em São Paulo, em novembro de 2022
Chris Phelps/Divulgação
Brandon Flowers se apresenta com o Killers no Allianz Parque, em São Paulo, em novembro de 2022
Chris Phelps/Divulgação
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Fonte: G1