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Vacinas contra o ebola produzem anticorpos duradouros em crianças e adultos, mostram estudos - Notícias

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As vacinas contra o ebola desenvolvidas pela Johnson & Johnson e pela Merck & Co. produziram anticorpos que combatem o vírus e parecem ser seguras para crianças e adultos, de acordo com os resultados de dois estudos publicados na quarta-feira (14).

As vacinas de ambas as empresas produziram anticorpos 14 dias após a primeira das duas injeções e foram detectáveis ​​em níveis variados em crianças e adultos por um ano, mostraram os dados dos estudos conduzidos na África Ocidental.

As vacinas são projetadas para atingir a cepa do vírus Zaire, e não a cepa do ebola no Sudão, que recentemente causou um surto e pelo menos 56 mortes em Uganda.

Um esquema testou uma dose da vacina da J&J, seguida por uma injeção de reforço de uma vacina da farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, enquanto outro testou duas doses da vacina da Merck com oito semanas de intervalo. Uma terceira opção seguiu a primeira dose da Merck com um placebo.

“Acho que o estudo mostra que ambas as vacinas provocam boas respostas de anticorpos”, disse H. Clifford Lane, um dos pesquisadores e diretor clínico do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, parte dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês).

Apenas a vacina da Merck pode ser administrada em dose única, enquanto a da J&J pode ter de continuar com um regime de duas doses, acrescentou Lane.

Os pesquisadores do NIH observaram que não foram capazes de avaliar o nível real de proteção das vacinas contra a doença, pois nenhum participante contraiu ebola durante o teste, cujas inscrições começaram em 2017. Mas eles disseram que as vacinas são seguras tanto para crianças como para adultos.

“O acompanhamento de longo prazo dos participantes neste estudo está ocorrendo para determinar se e quando as doses de reforço podem ser necessárias”, disse Brian Greenwood, coautor da pesquisa da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.

Um total de 1.400 adultos e 1.401 crianças e adolescentes de 1 a 17 anos participaram dos ensaios realizados em colaboração com o Ministério da Saúde da Libéria e com o Centro de Pesquisa Clínica da Universidade e o Centro de Desenvolvimento de Vacinas-Mali.

Os resultados foram publicados no New England Journal of Medicine.

A vacina Ervebo, da Merck, foi aprovada pelo regulador europeu e pré-qualificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2019. A Zabdeno, da J&J, obteve autorizações europeias e da OMS em 2020 e 2021, respectivamente. A Mvabea, da Bavarian Nordic, usada no regime J&J, também recebeu aprovação europeia em 2020 e pré-qualificação da OMS em 2021.

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Fonte: G1


15/12/2022 – Web Rádio TOP

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